VESENTINI,José William.
Realidades e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil, In: VESENTINI,José
William (Org). O Ensino de Geografia no
século XXI. Campinas, SP: Papiros. 2004. (Coleções Papirus Educação ),p. 219-248.
O
texto trata sobre o sistema de ensino e as perspectivas no ensino de geografia
no Brasil, na atualidade. O autor ressalta importantes pontos nos faz refletir
sobre o papel do ensino de Geografia e da própria ciência geográfica, pois o
texto, também aponta elementos críticos que fazem refletir quanto à atualidade
e as projeções desta ciência no cotidiano e .O
autor afirma que com o advento da terceira Revolução industrial, o sistema de
ensino tem que se adequar à nova realidade técnica e profissional, a Geografia
escolar nesse mesmo período passa novamente por uma crise, já que ela é
questionada pela sociedade referente a seu verdadeiro papel, utilidade,
precisando ela redefinir-se e mostrar suas contribuições para entender as
relações problemáticas entre a sociedade e a natureza em todas a escolas
geográficas, afim de que a ciência não corra o risco de deixar de existir. Eis
que surge a Geografia critica para atender essa necessidade, causando o dês
consenso entre os geógrafos quanto aos conteúdos, o papel, os objetivos e
estratégias de ensino desta ciência; fazendo a Geografia escolar a viver
momentos rico e complexo com intensas pluralidade de caminhos, coincidindo com
as profundas redefinições no sistema de ensino escolar. Ou seja, o ensino desta ciência vive um dilema quanto
ao método ao método de abordagem: entre o tradicionalismo enciclopédico e a
Geografia critica, que leva os alunos a pensar, refletir sobre diferentes
aspectos, partindo da realidade do educando e dos problemas de sua época e
lugar.
Quanto a realidade vigente nas escolas
brasileiras, é exatamente precária, pois além dos problemas de baixo salário,
elevados números de aulas, o excesso de alunos por sala e a falta de
equipamentos. No caso do ensino de geografia ainda há o preconceito contra a
disciplina alem de enfrentar uma enorme
dificuldade para operacionalizar os estudos do ensino que são importantíssimo
na sua pratica educativa, além da formação de professores que é
frequentemente problemática, os
professores dispõem de pouco tempo para preparar suas aulas e isso justifica o
fato do tradicionalismo ser ainda predominante nas escolas de nível médio e
fundamental. Outro
aspecto da realidade do ensino consiste na forma como e elaborada os guias ou
propostas curriculares que normalmente são impostos e cima para baixo,
elaborados por professores universitários que muitas vezes tem pouca ou nenhuma
experiência com o ensino fundamental, isso permite evidenciar a total falta de
percepção quanto a utilidade desta ciência para a vida do individuo. Vesentini ainda neste capítulo critica os grandes
sistemas escolares, privados, presentes em todo o pais, quanto a sua forma de
abordagem no ensino, que segundo ele tem sido um problema para o ensino não só
de Geografia mas das demais ciências, já que seus idealizadores e praticantes
não estão preocupados em desenvolver
habilidades cognitivas que servirão não apenas para o crescimento profissional ,mas na atuação de
cidadão perante a sociedade pois o repassar conteúdo é o principal interesses
desses sistemas denominadas pelo autor conteudista.Observa-se
que é a realidade do ensino não Brasil precisar rever as suas políticas
educacionais para que assim a geografia, demais ciência e a educação como todo
possa ser valorizadas e o pais possa se
desenvolver na educação e na economia.
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